
Na edição impressa de 11 de Fevereiro, mais um comunicado estarrecedor do Público sobre o caso da História do Design Gráfico em Portugal. Uma vez mais, não se admite ou descreve sequer o problema.
A sucessão de medidas tomadas deixa adivinhar a sua extensão e gravidade. Começou por se assegurar que era mesmo assim. Tratava-se de erros menores, resolúveis num volume nove e numa errata. Pouco depois, já era preciso reimprimir os dois primeiros volumes. Mais tarde, todos os volumes publicados.
Tudo justificado com explicações vagas, contraditórias, e sem nunca mostrar sequer a natureza da questão. Ou qualquer exemplo concreto.
A falta de transparência consuma-se na tentativa de retirar discretamente de circulação a primeira edição, obrigando os leitores que já a adquiriram a trocá-la pela segunda, caso não queiram desembolsar ainda mais dinheiro.
A gravidade dos problemas será evidente confrontando as duas edições. É óbvia a quem ponha os olhos na primeira e a avalie com o rigor mínimo com que se deveria avaliar qualquer outra obra.
Porque não se admite sequer a natureza do problema, pessoas desprevenidas continuarão a usar a primeira edição desta obra como referência, inquinando a área disciplinar da história do design. Tudo para salvar a face.
Mau demais.